quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Música Medieval

A idade média é o período que se inicia no século V, e que se estendeu até o século XV. Durante esse período desenvolveu-se a música, no qual era considerada uma arte nobre. A difusão da música iniciou-se na alta idade média pelos beneditinos.A música chegou até a fazer parte dos cultos religiosos, O Canto Gregoriano, devido ao papa Gregório Magno. Na baixa idade média surgiu a música profana, a canção, no qual foi apresentada pelos Trovadores e pelos Menestréis. No final do século XII a Ars Antique, onde foi posteriormente substituído pela Ars Nova.

.Música Modal
Prioriza a fusão entre as notas e seus resultados sonoros exclusivos. O compositor modal usa um modo escalar diferente, e seu principal objetivo é as composições melódicas, podendo ser em uma monodia (uma só melodia) ou polifonia (mais de uma melodia, ao mesmo tempo).

.Música Erudita
Usam-se signos fonéticos acompanhados de neumas, que vai indicar a movimentação melódica. Ela foi difundida pelas comunidades cristãs, entre o século I e VI. Suas fontes são a música judaica (os Saumos) e a música helênica. Ela pode ser do tipo Salmodias (canto de salmos ou parte deles da bíblia), e himnodias (textos novos) tendo uma única linha melódica, sem acompanhamento.

.Monodia Gregoriana (Canto Gregoriano)
Criada para dar mais força a parte litúrgica da igreja, para obter maior número de cristãos, no século VI. O nome deve-se ao papa Gregório I(São Gregório, O Magno) que botou em prática esse tipo de música. Os Neumas são substituídos pelo sistema de notação com linha melódica. Eles desenvolveram as notas músicas: ut (mais tarde chamada de dó), ré, mi, fá, sol, lá, si.

.Música Polifônica
É basicamente o uso de mais de uma voz no canto, independente uma da outra, fazendo com que às notas musicais ganhassem mais ênfase, ou seja, a valorização da melodia.

.Ars Antique e Ars Nova
O Ars Antique foi a fusão da música religiosa com a música profana, e daí se originou a Polifonia. Mais tarde foi substituído pela Ars Nova que deu mais ênfase ao profano, resultando a sua superação ao religioso, no qual predominou-se a melodia.

.Escola Notre-dame
Era uma escola mais desenvolvida no assunto do ramo da música, e dispõe de uma notação musical evoluída, pois além das notas grafadas, ainda apresenta o ritmo e o tempo de cada nota. Os seus principais compositores são Mestre Leonin e Perotin que dão um novo conceito para música, que agora não é só apresentado com ritmo, e sim com uma certa dose de divisão racional.



.Música Profana
Era tocada pelos travadores nas festas dos nobres e pelos povos nas ruas. Eram músicas populares em dialeto francês, davam mais ênfase aos assuntos políticos, canções amorosas e também das cruzadas. Suas melodias têm como base o canto gregoriano, só que com mais ritmo e mais danças.

Literatura Medieval

A literatura medieval consiste em todas as obras escritas durante a Idade Média, o que vai além da idéia errônea de “período das trevas”. Apesar da manipulação da igreja Católica, encontramos nesse período uma significativa manifestação cultural. As características retratadas nos textos variam de acordo com o país e a época em que o texto foi escrito, tendo assim uma grande diferença entre textos produzidos no início e no fim da Idade Média. Entre as manifestações literárias destacaram-se o trovadorismo, as novelas de cavalaria, as poesias satíricas dos goliardos, as poesias palacianas e os contos de fadas medievais.

O início da literatura medieval foi marcado pelo Trovadorismo. Com suas obras divididas em lírica e satírica, os trovadores não exploram apenas temas como heroísmo, mas também temas amorosos e irônicos. Os textos trovadorescos receberam o nome de cantigas por serem acompanhados por instrumentos musicais. As cantigas líricas foram divididas em cantigas de amor, que tem o amor desmedido e a submissão a uma mulher como temática; e em cantigas de amigo, que retrata confidências de uma moça sobre seu amado. As cantigas satíricas foram divididas em cantigas de maldizer, que criticam alguém ou algo com linguagem grosseira e expondo o alvo da crítica; e em cantigas de escárnio, que fazem uma crítica usando duplo sentido e ironia, ocultando o nome da pessoa satirizada. As cantigas antes eram apenas cantadas, quando foram redigidas dividiram-se em três coletâneas chamadas cancioneiros: o cancioneiro da Vaticana, o da Ajuda e o da Biblioteca Nacional.

Outra manifestação literária da Idade Média foram as novelas de cavalaria, que era um tipo de prosa ficcional contando sobre aventuras de cavaleiros que defendiam ideais cristãos. As obras circulavam pela Europa com o intuito de divulgar as Cruzadas e aumentar o número de fieis. Elas estão organizadas em Ciclo Clássico, onde retrata heróis do mundo clássico mediterrâneo; Ciclo Arthuriano, que retrata histórias sobre o rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda; e o Ciclo Carolíngio, que apresentam a história de Carlos Magno.

Com o crescimento dos burgos, a literatura passou a ter um novo padrão. Exemplos da literatura urbana são os fabliaux e os poetas goliardos, que criticavam costumes feudais e o cristianismo. Com isso, não eram bem vistos pela igreja, que os consideravam pessoas que aceitavam e valorizavam ideais profanos.

As poesias de caráter frívolo produzidas nos palácios também tiveram destaque na época medieval. Foi um conjunto de apresentações poéticas, musicais e teatrais. Nesse gênero os textos tornaram-se mais rebuscados, apesar de lúdicos. O ritmo é encontrado na própria linguagem, sendo assim de fácil memorização. As obras eram classificadas pelo número de estrofes em vilancetes, cantigas e esparsas.

Os contos de fadas também apareceram na Idade Média, eram em sua maioria de natureza erótica. Retratavam simbolicamente violência às crianças, canibalismo e assassinatos. Depois de alterados, alguns são reproduzidos até hoje, como Chapeuzinho vermelho e A bela adormecida.

Encontramos influências medievais em contos, filmes e livros da modernidade. Em suma, os costumes medievais inspiraram e ainda inspiram ricas produções literárias.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

CIÊNCIA MEDIEVAL

Durante a Idade Média, a pesquisa científica entrou num compasso de espera que durou quase dez séculos. A partir do século IV d.C., a alma medieval dirigiu sua religiosidade para um misticismo fervoroso, diante do qual as cogitações dos cientistas apareciam como heresias dignas de punição. Os dogmas da fé estendiam-se sobre as instituições e os indivíduos, e a natureza era um reflexo da vontade inquestionável de Deus. Assim, o declínio da razão explica porque os fenômenos naturais não eram discutidos, nem procurado suas causas. Afinal, a crença em Deus absorvia todos os anseios do homem medieval.
Nos séculos XII e XIII, o ser humano já passa a merecer maiores preocupações. Obras dos antigos gregos e romanos começam a ser traduzidas e lidas nos castelos e mosteiros medievais, e depois nas primeiras universidades. Os tradutores e copistas, eliminavam o que lhes parecia irrelevante e modificavam trechos que consideravam heresias religiosas. De qualquer modo, o interesse dos estudiosos pelas coisas da natureza ressurgiu, e no século XIV volta a predominar a curiosidade, que é uma característica fundamental para a ciência. Surge um desejo de libertação do indivíduo, antes preso a um rígido sistema que determinava todas as coisas em função de Deus (monoteísmo). Esse retorno ao homem foi significativo para o Renascimento.
No Renascimento, a ciência deixou de ser teórica e fantasiosa, para tornar-se uma síntese constante entre experiência e teoria e desde então, ela nunca mais parou.


As pesquisas de Roger Bacon e de Grosseteste foram importantes para o estudo da ótica, possibilitando o início da fabricação de óculos, no século XII. Além disso, Bacon se destacou nos estudos de geografia, filosofia e mecânica.





A Inquisição foi criada pela Igreja Católica Romana, durante a Idade Média. Ela visava julgar aqueles que se opunham aos seus dogmas. Os acusados de heresia cumpriam diversas penas, como prisão temporária ou perpétua e morte na fogueira em praça pública.






Mapa das universidades medievais, que forneceram infra-estrutura para a formação de comunidades científicas.






O Bispo Robert Grosseteste (1168-1253), escreveu sobre vários temas como geometria, astronomia, ótica e som. Ele afirmava que para confirmar uma teoria, deveria usá-la e observar suas conseqüências, como por exemplo, o estudo da difração da luz pela lente esférica, em 1250.





Nicolau Copérnico demonstrou cientificamente que a Terra não era o centro do Universo, mas sim o Sol, ao redor do qual giravam os planetas (teoria heliocêntrica). Ao contrário dos cientistas da Idade Média, que afirmavam que a Terra era o centro do Universo e os demais planetas e estrelas giravam ao seu redor (teoria geocêntrica).








As pessoas educadas na Idade Média não acreditavam numa Terra plana, afinal, não havia nenhum interesse sobre o seu formato. Esta não era uma curiosidade intelectual, mas sim um mistério religioso.





GRUPO: Bianca Carvalho, Catarina Alves, Daniela Caldas, Íris Pontes, Jéssica Costa, Raphael Marcone e Thaísa Leitão.
Arquitetura Medieval
Basicamente,dois estilos arquitetônicos tiveram destaque na idade média: o românico e o gótico.Ambos os estilos refletem a importância da igreja na sociedade medieval.Um predomina na Alta idade média e o outro na Baixa idade média.
A Alta idade média,é um período de consolidação das instituições medievais,uma transição,dos valores romanos mesclados com os novos valores cristãos em expansão.Com seus arcos e paredes pesados lembram grandes fortalezas com poucas inovações.O estilo utiliza os princípios usados pelos romanos,daí o nome "românico".
Já o gótico,surge em um período onde os valores cristãos já estão consolidados,onde a igreja contava com grande poder temporal e espiritual,período denominado de Baixa idade média.Um templo gótico reproduzia a idéia que se tinha do sagrado: grandes catedrais,com novas soluções e sustentação para os altíssimos tetos que eram ladeados de vitrais.Tudo isso criava um caráter místico e a distância entre o humano e o divino.
Em ambos os estilos hápredominância sacros.Para o homem medieval,Deus era o centro do universo e controlava todas as coisas,sendo a igreja a única instituição capaz de interpretar os desígnios de Deus.Por isso,a maioria dos exemplares que chegaram até nós é predominantemente arte e arquitetura sacra.
Equipe: Carlos Anderson
Carlos Roberto
Getúlio Lopes
Hugo Henrique
Leonardo
Eduardo

Filosofia na Idade Média

  • COLÉGIO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA.
    ALUNOS: Donald Tavares, Hugo Arruda, Maria Eduarda Dias, Mariana Ribeiro , Nathália Ratis , Raul Luiz e Wendy Anushika.
    Orientadora: Viviane Galvão


    FILSOFIA NA IDADE MÉDIA

    A filosofia na Idade Média foi influenciada pelos pensamentos cristãos, foi uma época onde a igreja católica exercia um grande poder político e econômico sobre a sociedade. Pregava as idéias teológicas, tendo bastante importância na vida do religioso homem medieval. Teve como principais filósofos Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Suas idéias se assemelhavam à filosofia árabe que se baseia no Alcorão, livro que revela os ensinamentos de Maomé e tinha como inspiração as idéias de Aristóteles, trazidas pelos árabes para a Europa.
    O filósofo, padre e teólogo Aurélio Agostinho (354- 430), conhecido como Santo Agostinho, viveu no período medieval onde seus pensamentos foram influenciados pela religião. Acreditava que só Deus poderia resolver as dificuldades da humanidade. Em seu livro ”A cidade de Deus” o pecado, o bem, o mal e a origem pecaminosa do ser humano são explorados, baseando-se na história de Adão e Eva, escrito no livro de Gênesis, na bíblia. Agostinho acreditava que só através do poder divino o ser humano poderia alcançar a remissão dos seus pecados.
    A tentativa de juntar razão e fé foi realizada na Baixa Idade Média com a filosofia escolástica a qual afirmava que para conseguir algo o homem teria de buscar conhecimentos, tendo que agir através do livre arbítrio e não só esperar por Deus. Dessa forma, o homem passaria a confiar mais em si próprio, na sua capacidade de realizar tarefas práticas e psicológicas. Essa linha de pensamento surgiu com as escolas ligadas à igreja católica, formadas por Carlos Magno, propagador do cristianismo. Porém, a noção de livre arbítrio limitava-se ao que era concedido pelas autoridades clericais.
    O principal representante dessa filosofia foi Tomás de Aquino (1225-1274), criador do Tomismo, no qual seus pensamentos eram baseados nas idéias de Aristóteles, diferindo de Agostinho que se baseou em Platão.






  • >Santo Agostinho
  • Alta Idade Média
  • Influências do Neoplatonismo (Platão)
  • Destaque entre os Patrísticos
  • Homem como ser pecaminoso, miserável
  • Fé divina como forma de salvação
  • Influência do Cristianismo.


  • > São Tomás de Aquino
  • Baixa Idade Média
  • Influências de Aristóteles
  • Destaque entre os Escolásticos
  • Valorização do homem e de suas capacidades
  • Fé e razão – o esforço do homem aliado à vontade de Deus levariam à salvação
  • Cristianismo menos influente, porém presente na instituição dos valores morais e sociais, conservando os princípios da Igreja.

Educação Medieval

O sistema educacional foi iniciado por Carlos Magno no período Carolíngio, juntamente com o “Renascimento Cultural”. Incentivando a formação de vários centros de ensino, a partir da Escola Palatina.
A educação iniciava-se aos sete ou oito anos, estendia-se por cerca de dez anos e incluía estudos preparatórios para as Universidades. Nesse período todas as igrejas possuíam escolas, de acordo com o “Concílio de Latrão”, que torna obrigatório esse ensino.
Após o termino do curso básico (Trivium e Quadrivium), os alunos que seguiam para as Universidades dirigiam-se para diversas áreas como Teologia, Direito e Medicina ou aprendia as “sete artes liberais”.
Foi na baixa Idade Média, que as universidades espalhadas, por toda a Europa. Seu método de ensino era dominado de escolástico (aulas ministradas através de debates sobre determinado tema).

1. Escola Palatina
Primeira escola fundada.
Criada por Carlos Magno no Renascimento Carolíngio. A organização dessa escola é feita por um programa: as sete artes liberais, dividida por Trivium e Quadrivium. Essa escola e seu método de ensino serviam de exemplo para outros modelos educacionais.

  • Trivium
- Gramática - Base em Donato e Prisciano.
- Retórica - Base em Cícero.
- Lógica - Base em Aristóteles.
Objetivo - Trabalhar o uso da mente.

  • Quadrivium
- Aritmética - Base na aplicação da teoria do número.
- Geometria - Base na aplicação da teoria do número.
- Astronomia- Base na aplicação teórica espacial.
- Música - Base na aplicação nos princípios musicais.
Objetivo - Trabalhar a matéria, com princípios lógicos e rápidos.

2. Escola Paroquial
Começaram a surgir nas cidades ainda em desenvolvimento. O ensino era feito pelo sacerdote responsável pela paróquia, que tinha o objetivo de formar eclesiásticos.

3. Escola Catedral
Eram escolas urbanas que tomando medidas mais liberais, deixavam de lado as episcopais. Criada através do Concílio de Roma e pelo Concílio de Latrão, essa cultura é mantida.
O uso da obra de autores clássicos, como Aristóteles e Platão.

4. Escola Monástica
Era dirigida por um eclesiástico.
Os monges eram dedicados a algumas atividades, como o estudo, ensino, e cópias de livros (monges copistas). Essas escolas surgiram longe das áreas urbanas, formavam apenas monges. No inicio seu programa de ensino, era apenas aprender a ler, escrever, ter conhecimentos bíblicos, canto, aritmética, depois vem o latim, gramática e retórica.
Obs.: Apenas os mais privilegiados freqüentavam essas instituições

5. Escola Episcopal
Nas cidades tinham como principal objetivo formar cleros seculares e os leigos, que eram preparados para defender os dogmas da Igreja Católica.

6. Universidades
Eram chamadas inicialmente de studium generale, tinham mestres e discípulos inteiramente devotados ou ensino superior. Depois passam a ser chamadas de universitas, devido à sua base de ensino de faculdade, aluno e professor, se dedicavam a uma área específica.
Acredita-se que as primeiras universidades foram a de Salerno (Itália), seguida pela de Bolonha, Oxford, Coimbra e Paris.
As Universidades faziam parte da elite medieval e vinham de todas as partes da Europa (filhos de nobres). O método de ensino é o escolástico.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dias 07/10/08 e 09/10/08

Guerra dos cem anos


Fatores:
•Disputas de ingleses e franceses pela posse de algumas terras da França.
•A questão sucessória francesa deu inicio a guerra dos cem anos. Depois o rei Carlos IV. Apresentam-se dois candidatos ao cargo: Filipe de Valois(francês), sobrinho de Filipe,o Belo) e Eduardo III (monarca da Inglaterra, e neto de Felipe, o Belo).
•Os senhores feudais da França não aceitaram o soberano inglês, e apoiaram a criação da lei sálica, e de que o cargo francês só poderia ser ocupado pelo lado paterno e não materno. Assim, a única escolha era Filipe de Valois(que foi nomeado como Filipe IV,dando inicio a dinastia de Valois.)
•A decisão que os senhores feudais tomaram não favoreciam a Flandres, que era ativa no comércio, utilizava como matéria-prima a lã,que era rica em produtividade na Inglaterra.
•Logo após marcou a união de Flandres com os ingleses, iniciando-se a guerra dos cem anos.

A guerra:
•55 anos ao todo, com várias tréguas.
•Péssimas colheitas, fome que não parava mais, epidemias.
•1337 a 1442 ocorreu sucessivas vitórias inglesas obrigando a França a assinar a Paz de Brétgny(a Inglaterra ocupa 1/3 do território francês.)
•Crise financeira: despesas de guerra, derrotas, grande fome, peste, revoltas camponesas.
•Jacqueries – Rebeliões camponesas da França contra a crise e a opressão dos sistema feudal. Os nobres reagiram (20 mil camponeses morreram).
•A unificação do exercito francês, no governo de Carlos V, promoveu vitórias francesas. Coma a morte de Carlos V, ocasionou na disputa política entre Armagnacs x Borguinhões. Derrotados, os Borguinhões aliaram-se à Inglaterra conseguindo inverter a situação. A França é obrigada a assinar o Tratado de Troyes transferindo o governo para o rei da Inglaterra Henrique V.
•2ª fase(1422-1453) Divisão da França em duas regiões: Norte – controlada por Henrique V, rei da Inglaterra,com apoio dos Borguinhões. Sul – resistência francesa liderada pelo francês Carlos VII apoiado pelos Armagnacs.
•Joana D’arc – camponesa que, acreditando ser enviada por Deus para expulsar os ingleses, lidera vários combates, conseguindo retomar parte do seu território. Em 1430 Joana D’arc foi capturada pelos Borguinhões e entregue aos ingleses. Acusada de heresia acabou sendo morta pela inquisição.
•A morte de Joana D’arc causou revolta popular. Apoiado pela população o rei Carlos VII consegue expulsar os ingleses em 1453, marcando o final do conflito.




Conseqüências:
•Acabou com as pretensões dos ingleses sobre alguns territórios na França.
•Os feudos do rei da Inglaterra, na França, passaram para o domínio da coroa francesa.
•O período de guerras enfraqueceu a nobreza francesa, pois a medida que os nobres morriam, seus feudos iam passando para o domínio do rei, acabando o sistema feudal
•Construção de uma identidade nacional entre os franceses.
•Tornou possível a instituições de governo centralizadas

Curiosidades:
•Joana D’arc, heroína francesa, foi canonizada pela Igreja Católica, em 1920. Entretanto, já em 1456, Joana foi declarada inocente pelo papa Calisto III, confirmando a igreja da Inglaterra, nesse julgamento, agiu por conta própria, por pressão dos ingleses e interesses políticos.
•Durante a guerra o trono francês foi ocupado por 11 reis diferentes e a Inglaterra teve 8 monarcas.

Alunos: Raul Luiz e Carlos Roberto